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Foto: Carlos Magno |
Apesar de divergências iniciais quanto à constitucionalidade da proposta, especialmente no que diz respeito à criação de uma carreira única para os agentes de trânsito, o relator ajustou o texto. A nova redação preserva a autonomia de estados e municípios na organização dessas carreiras, vinculando a definição de "natureza policial" exclusivamente aos fins da lei e atividades de segurança viária.
O deputado Paulo Bilynskyj destacou a necessidade de formação adequada e mecanismos de controle:
"É essencial que os agentes de trânsito tenham formação específica para o uso de armas e que a atividade esteja sujeita a fiscalização rigorosa, como ocorre em outras carreiras públicas com porte de armas”, afirmou.
Além disso, o projeto estabelece critérios mínimos para o ingresso na carreira, incluindo formação superior completa, idade mínima de 18 anos e nacionalidade brasileira.
O texto deixa claro que a atribuição de natureza policial é limitada às atividades relacionadas à segurança viária, evitando conflitos com outras competências de segurança pública. A proposta agora segue para apreciação no plenário da Câmara.
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