Entre os participantes, destaca-se a presença marcante da Associação dos Pequenos Produtores Rurais Indígenas Kiriri, do município de Barreiras, com peças em cerâmica, de madeira, osso, coco e sementes. Luciana Kiriri, representante da associação, expressa a importância da Feira: "É a segunda vez que participamos da Feira. Este ano, temos material de todas as aldeias indígenas do Oeste. Estamos com grande expectativa de expor nossos artesanatos e ter resultado pelo nosso trabalho”.
Na Tenda Quilombola, a Associação Raízes do Quilombo Pitanga de Palmares, do município de Simões Filho, também marca presença. Claudinea Conceição dos Santos, representante da organização produtiva, compartilha a animação em participar do evento. "Falar da participação na Feira é gratificante. Para a gente é muito importante poder levar o material do nosso quilombo e conhecer outros artesanatos também. É uma oportunidade de divulgar nosso material para a Bahia, para o Brasil e para o mundo”.
As Tendas Indígena e Quilombola representam mais do que espaços de comércio. São vitrines culturais que proporcionam uma experiência enriquecedora aos visitantes, promovendo a preservação e valorização das tradições desses grupos. O intercâmbio de saberes e a oportunidade de apreciar e adquirir produtos autênticos fazem dessas tendas um ponto imperdível na Feira.
A 14ª Feira Baiana da Agricultura Familiar e Economia Solidária oferece uma celebração única da riqueza cultural e da diversidade artesanal da Bahia. São 27 Armazéns Territoriais, espaços de comercialização com mais de três mil produtos de diversas regiões da Bahia, entre eles cafés especiais, chocolates finos, cervejas de umbu, licuri, caju, cacau, iogurtes, mel e muito mais.
O evento é realizado pelo Governo do Estado da Bahia, por
meio da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR) e da Companhia de
Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), em parceria com a União das Cooperativas
da Agricultura Familiar e Economia Solidária (Unicafes-Bahia), com o apoio do
Ministério de Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) e da
Fundação Luís Eduardo Magalhães (Flem).
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