A ação legal foi iniciada pelo Sindicato dos Jornalistas do Estado de São Paulo em abril de 2021. Eles apontaram 175 ataques de Bolsonaro somente em 2020 e argumentaram que o comportamento do ex-presidente encorajou seus apoiadores a também atacarem a imprensa.
Bolsonaro foi condenado em segunda instância em maio e não pode mais recorrer à Justiça, pois a condenação já é definitiva. Na decisão, o juiz considerou que Bolsonaro ultrapassou os limites da liberdade de expressão ao difamar e insultar jornalistas, impondo uma multa de R$ 100 mil.
A sentença diz: "Ao difamar e insultar jornalistas, insinuando que mulheres só conseguem notícias especiais seduzindo alguém, usando comentários homofóbicos, xenófobos e linguagem vulgar, e pior, incitando seus apoiadores a agredir jornalistas, o réu expressa ódio, desprezo e intolerância contra os profissionais da imprensa, desqualificando-os e desprezando-os. Isso configura discurso de ódio e claramente ultrapassa os limites da liberdade de expressão garantida pela Constituição."
A defesa de Bolsonaro recorreu à segunda instância, mas em maio deste ano, o Tribunal de Justiça de São Paulo manteve a condenação, embora tenha reduzido a multa para R$ 50 mil.
Postar um comentário