A reação imediata do governo mostrou que não há espaço para improvisos em uma pauta tão sensível. Lula, ao lado de Lewandowski, deixou claro que o projeto original não pode ser desfigurado por interesses políticos ou pressa legislativa. O presidente tem defendido que o combate às facções exige inteligência, coordenação nacional e respeito às instituições, e não atalhos que fragilizem a atuação da Polícia Federal. Essa postura reafirma a imagem de Lula como líder que não se curva a pressões e que busca soluções estruturais para problemas históricos.
O embate entre Lewandowski e o relator expôs a disputa de narrativas dentro do Congresso. Enquanto Derrite tentou inserir mudanças que ampliariam brechas jurídicas, o governo manteve a defesa de um texto sólido, capaz de endurecer penas e sufocar financeiramente as facções. A retirada das alterações na lei antiterrorismo, anunciada após a reunião, foi resultado direto da pressão do Executivo e da articulação política de Lula, que conseguiu alinhar sua base e evitar retrocessos.
Mais do que uma vitória técnica, o episódio simboliza a força política de Lula em conduzir pautas estratégicas para o país. Ao enfrentar resistências e reafirmar o projeto original, o governo mostra que está disposto a travar batalhas para garantir que o combate às facções não seja apenas discurso, mas política pública consistente. Lewandowski, ao defender com veemência o texto do Executivo, tornou-se peça-chave nesse processo, e juntos, governo e sociedade ganham fôlego para enfrentar um dos maiores desafios da segurança nacional

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