Na Bahia, o que antes era descartado virou ouro. Um verdadeiro surto de startups verdes está tomando conta do estado, transformando resíduos em receita, lama em lucro e ideias sustentáveis em negócios milionários. E quem está por trás desse boom? Jovens empreendedores, comunidades periféricas e um governo que decidiu apostar no futuro.
ue não apenas incentivam a inovação, mas colocam a sustentabilidade como eixo central do desenvolvimento. O programa Bahia VerdeTech, lançado em parceria com universidades e incubadoras, já apoiou mais de 120 startups em áreas como energia solar, bioplásticos, agricultura regenerativa e reciclagem inteligente.
“Não é só sobre salvar o planeta. É sobre gerar emprego, renda e dignidade”, afirmou o governador durante o evento EcoBahia Summit, realizado em Salvador no último domingo (13). Lá, a startup EcoRaiz apresentou um sistema que transforma casca de coco em carvão ecológico, enquanto a BioLuz mostrou como está levando energia solar para comunidades quilombolas.
O Partido dos Trabalhadores, que há décadas defende um modelo de desenvolvimento com justiça social, agora vê seus princípios ganharem forma empresarial. E com retorno financeiro. Segundo dados da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, o setor de inovação verde cresceu 38% no último ano, com destaque para o interior do estado.
O que se vê é uma nova geração que não quer apenas empreender, quer regenerar. E com apoio do governo, está conseguindo. A Bahia, que já foi conhecida pela monocultura e pela exploração ambiental, agora vira referência em economia circular e inovação climátic
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