Pelas regras, ele não pode faltar a mais de um terço das sessões da Câmara, senão corre o risco de perder o mandato.
O Congresso está em recesso esta semana, e as atividades na Câmara só voltam no dia 4 de agosto.
Em março, Eduardo pediu afastamento do cargo por 120 dias alegando “interesses pessoais” e também se ausentou por dois dias para “tratamento de saúde”.
Na época, ele postou um vídeo dizendo que ia continuar nos Estados Unidos para fazer articulações políticas. Ele também disse que pretendia “buscar as devidas sanções aos violadores de direitos humanos” por lá.
Disposto a sacrificar o mandato
Na semana passada, Eduardo Bolsonaro disse que está disposto a “sacrificar” seu mandato para continuar trabalhando em nome do povo brasileiro, mesmo estando nos EUA. “Não vejo clima para retornar ao Brasil e ser preso”, falou.
Nesta última segunda-feira (14), Eduardo explicou que sua decisão está baseada no receio de sofrer restrições e ameaças, como a apreensão do passaporte e a abertura de inquéritos, medidas que, segundo ele, têm sido usadas para intimidar parlamentares de direita.
Na sexta-feira (18), depois que Jair Bolsonaro teve que colocar tornozeleira eletrônica e foi proibido de conversar com o filho por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do STF, o ex-presidente comentou que acha melhor o filho não voltar ao país.
“Se ele voltar, vai ser preso”, afirmou.
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