A defesa de Dirceu baseou seu pedido na decisão de 2021 da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal, que reconheceu a parcialidade do ex-juiz Sergio Moro ao julgar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, anulando a sentença referente ao caso do triplex do Guarujá. Diante disso, os advogados de Dirceu pediram que os mesmos efeitos fossem aplicados ao caso de seu cliente.
No entanto, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, argumentou contra a suspensão da liminar, afirmando que as situações jurídicas de Dirceu e Lula são distintas.
"Não houve, tampouco, com relação ao requerente, a lembrada sequência de atos processualmente desvirtuados que foram praticados pelo magistrado contra o réu do feito apontado como paradigma", comentou Gonet, sobre o caso de Dirceu.
Em 2016, José Dirceu foi condenado por Sergio Moro, então juiz da 13ª Vara Federal de Curitiba, a uma pena de 23 anos e 3 meses de prisão pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa, em uma sentença solicitada pelo Ministério Público Federal (MPF).
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