Bolsonaro e outras 16 pessoas são indiciadas por fraude vacinal


A Polícia Federal indiciou o ex-presdidente Jair Bolsonaro e outras 16 pessoas, entre políticos, assessores e militares, por fraude em seus cartões de vacinação. O relator do caso é o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que terá a tarefa de encaminhar o casa para o Ministério Público Federal (MPF).

A PF afirma que dados dos cartões vacinais foram adulterados para permitir a entrada de Bolsonaro, assessores e familiares nos Estados Unidos, em Dezembro de 2022, época em que o mundo estava em pandemia por conta da Covid-19.


O que diz a investigação

De acordo com a PF, Bolsonaro não havia se vacinado, mesmo assim, apresentou um certificado ilegal que indicada o contrário. As informações falsas teriam sido implantadas entre Novembro de 2021 e Dezembro de 2022.

No mês de Fevereiro de 2023, a Controladoria-Geral da União (CGU) abriu uma investigação contra Bolsonaro após uma denúncia de "adulteração" do cartão de vacinação dele. No dia 13 de março de 2023, a CGU retirou o sigilo sobre o cartão de vacinação de Bolsonaro, e em maio de 2023, a PF faz uma operação e confirma através do depoimento de Bolsonaro que ele não tomou a vacina.

Bolsonaro disse ter tomado conhecimento do cartão falso no dia da deflagração da operação que prendeu Cid e da qual ele também foi alvo de busca e apreensão, e também afirmou que não pediu que inserissem dados de vacinação falsos no sistema do Ministério da Saúde.

Este ano, no mês de Janeiro, a CGU concluiu que o registro de vacinação de Bolsonaro é falso.

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