Dados do Ministério da Justiça: 279 armas foram apreendidas por dia em 2023


Ao todo, foram 101.841 armamentos localizados pelas forças de segurança dos estados e do Distrito Federal. Os principais tipos apreendidos foram os revólveres, seguidos por pistolas e espingardas. As regiões de Minas Gerais, São Paulo e Rio Grande do Sul lideram a lista com as maiores apreensões.

O número total de ocorrências ficou estável quando comparado ao ano de 2022, quando o painel registrou 101.845 episódios. A maioria dos casos foi registrado no mês de março, com 9.748 episódios.

Apesar de não corresponderem a maioria dos armamentos apreendidos, o Brasil registrou 900 ocorrências envolvendo submetralhadoras e metralhadoras.


Casos por estados

Ainda segundo os dados do painel, a região de Minas Gerais lidera o número de ocorrências. Ao todo, foram 15.802 apreensões, com uma média de 43 armamentos recolhidos por dia. Apesar disso, o estado apresentou queda de quase 2% quando comparamos com o ano de 2022. Entre os tipos mais apreendidos, estão os revólveres, pistolas e espingardas.

São Paulo aparece em segundo lugar, com 11.396 apreensões, e uma média de 31 armas retiradas das ruas por dia. Os dados mostram que houve um aumento de 9,43% em comparação ao ano anterior. O destaque vai para a retirada de 179 fuzis e 35 metralhadoras pelas forças de segurança.


Dados por região:

Região Sul

  • Paraná - 6.314
  • Rio Grande do Sul - 9.462
  • Santa Catarina - 2.480

Total: 18.256 casos


Região Sudeste

  • Espírito Santo - 4.005 
  • Minas Gerais - 15.802 
  • Rio de Janeiro - 6.267
  • São Paulo - 11.396

Total: 37.470 casos


Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal - 1.848
  • Goiás - 4.399
  • Mato Grosso do Sul - 1.622
  • Mato Grosso - 2.072

Total: 9.941 casos


Região Nordeste

  • Alagoas - 1.340
  • Bahia - 5.994
  • Ceará - 6.444
  • Maranhão - 623
  • Paraíba - 3.197
  • Pernambuco - 5.958
  • Piauí - 1.791
  • Rio Grande do Norte - 1.512
  • Sergipe - 1.045

Total: 27.904 casos


Região Norte

  • Acre - 624
  • Amazonas - 1.370
  • Amapá - 539
  • Pará - 3.222
  • Rondônia - 1.531
  • Roraima - 333
  • Tocantins - 651

Total: 8.270 casos


Nova política armamentista

A nova regra de Lula diminuiu a permissão como defesa pessoal para civis. Antes, eram permitidas, por ano, até quatro armas e até 200 munições para cada uma, e o proprietário não precisava comprovar a necessidade. Agora, os cidadãos precisam comprovar que precisam de acesso para segurança própria e podem ter, por ano, até duas unidades e 50 munições por arma.

O novo decreto também mudou as competências referentes às atividades de caráter civil que envolvem armas, que passaram à alçada da Polícia Federal. Na regra anterior, o Exército era responsável por liberar e fiscalizar os registros para caça, tiro desportivo, colecionamento desportivo, colecionadores e entidades de tiro esportivo.

Os CACs poderão ter seis armas e até 500 munições para cada uma. Na regra antiga, os CACs poderiam ter até 30 armas, sendo 15 de uso restrito. O número de munições também diminui, de até 5.000 para 500 por ano.

A nova regra também proibiu que clubes de tiro funcionem 24 horas. Os clubes agora abrem às 6h e fecham às 22h.

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