Eder Gatti ainda destacou que o Movimento Nacional de Vacinação inclui uma estratégia de microplanejamento com os municípios, adotando ações extramuros. “A ideia é poder levar as vacinas para locais como escolas e para as residências”, pontuou.
A coordenadora de imunização e doenças imunopreveníveis da Bahia, Vânia Rebouças, que também esteve na ação, falou do trabalho em conjunto que a Secretaria da Saúde do Estado tem feito com o Ministério da Saúde e municípios. “Essa parceria das diferentes esferas de governo é essencial para aumentar as coberturas vacinais. Estamos trabalhando para localizar as pessoas que ainda estão com as cadernetas de vacinas desatualizadas”, disse.
Vânia também explicou que o Programa Vacina Bahia iniciou focando nos 43 municípios com até 100 mil habitantes com as mais baixas coberturas vacinais e, desde o início de setembro, foi expandido, passando a recorrer à estratégia da busca ativa e levando os agentes de imunização até as comunidades quilombolas, indígenas e ribeirinhas dos municípios baianos. Foram disponibilizados 12 veículos, com a atribuição exclusiva de levar vacinadores a comunidades mais distantes, técnicos de enfermagem e computadores para serem utilizados nas salas de vacina.
Em 2022, a cobertura vacinal na Bahia atingiu a taxa de
75,6% para vacinação contra a Poliomielite, 75,4% para Pentavalente, enquanto 79,4 % foram vacinados
contra a Pneumocócica e outros 75,6 %, para a Tríplice Viral. Em 2023, apesar
dos números ainda estarem defasados por conta de um problema no banco de dados
do Ministério da Saúde, o quê atrasa a atualização dos índices, o Estado já
registra uma pequena melhora nas taxas de imunização. A meta do Estado é que o
índice alcance, no mínimo, 95% do público-alvo de cada imunizante.
Foto: Leonardo Rattes.
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