Política Nacional de Artes recebe investimento de R$ 52 milhões

O Governo Federal anunciou um investimento de R$ 52 milhões em editais e projetos culturais que valorizam a inclusão e a diversidade de gênero, racial, cultural e artística brasileira. Em entrevista coletiva realizada nesta segunda-feira (10/7), no Palácio Gustavo Capanema, no Rio de Janeiro, a ministra da Cultura, Margareth Menezes; junto com a presidenta da Fundação Nacional de Artes (Funarte), Maria Marighella, anunciaram o valor como parte de um investimento ao Funarte Retomada: Programas de Fomento para a Política Nacional das Artes. A primeira etapa abrange dança, música, teatro e artes visuais e circenses.

“O Funarte Retomada é o resultado do esforço para formular programas que possam estar de mãos dadas com quem tece a rede produtiva das artes e promove o acesso da população aos bens artísticos e culturais”, declarou a presidenta da Funarte. As inscrições vão ser abertas na quinta-feira (13/7).

Essa etapa da Política Nacional das Artes é orientada por cinco eixos: criação e acesso; difusão nacional e internacional; memória e pesquisa; formação e reflexão; e a reestruturação da Fundação e de suas iniciativas. As áreas de interesse se dividem entre diferentes programas, como: Funarte Retomada, Bolsa Funarte de Mobilidade Artística, Prêmio Funarte de Mestres e Mestras das Artes, Programa Funarte de Apoio a Ações Continuadas e Funarte Aberta.


AÇÕES AFIRMATIVAS – Os editais valorizam medidas que promovem a igualdade de gênero e raça, além da questão da maior empregabilidade e inclusão de indivíduos que se identificam como LGBTQIA+, tal como pessoas trans e travestis, nas equipes de trabalho. Os editais também incluem uma política de cotas com, no mínimo, 20% dos projetos reservados para pessoas negras, 10% para indígenas e 10% para pessoas com deficiência.


INVESTIMENTOS FUTUROS – Um investimento de R$ 100 milhões ainda deve ser feito ao longo deste ano, quando devem ser apresentados outros programas. Para o diretor-executivo da Funarte, Leonardo Lessa, esse é o momento de voltar às origens. “Estamos aqui para recontar a uma instituição sua própria história e reconectá-la com sua missão, que é o fomento às artes brasileiras. Esses programas representam esse desejo”, afirmou.

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