O Ministério Público Federal (MPF) arquivou o processo movido contra o ex-ministro da Fazenda do Governo Dilma, Guido Mantega, sobre as supostas irregularidades em operações de crédito entre o Tesouro Nacional e o Banco do Brasil (BB) em 2015. O caso, que ficou conhecido pela expressão "pedaladas fiscais" e foi um dos motivos usados pela oposição para emplacarem o Golpe e apoiarem o Impeachment contra a presidente no ano seguinte.
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Além de Mantega e Dilma, o então secretário do Tesouro, Arno Agustin, também era investigado.
Seis anos após o Golpe, finalmente:
“A verdade veio à tona”, disse Dilma Rousseff. “Demorou, mas a Justiça está sendo feita”.
A ex-presidente também era investigada pela Procuradoria da República no Distrito Federal no inquérito civil que buscava identificar os responsáveis pelas “pedaladas fiscais”, considerada pelos investigadores como um ato de improbidade administrativa.
Dilma inclusive foi considerada por seu vice, Michel Temer que se aliou aos golpistas como "honestíssima".
A 5ª Câmara de Coordenação e Revisão de Combate à Corrupção homologou o arquivamento, sob o o fundamento de que “tanto o Tribunal de Contas da União quanto a Corregedoria do Ministério da Economia afastaram a possibilidade de responsabilização dos agentes públicos que concorreram para as pedaladas fiscais do ano de 2015, seja em virtude da constatação da boa-fé dos implicados, seja porquanto apenas procederam em conformidade com as práticas do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão”.
Fonte: Site da Dilma
Por Kátia Figueira de Oliveira
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