Novo aumento no preço dos combustíveis pode impactar ainda mais a alta do preço dos alimentos e produtos

 A Petrobras anunciou o aumento do preço dos combustíveis nesta sexta-feira. O reajuste deverá impactar os preços dos alimentos e produtos que dependem de transporte rodoviário.

Foto Reprodução


Os valores passam a valer a partir de sábado (18) e os preços para os consumidores dependerá dos impostos e margem de lucro das distribuidoras, ou seja tem que pesquisar antes de abastecer seu carro ou caminhão.

O litro da gasolina passou de R$ 3,86 para R$ 4,06 — aumento de 5,18%. Já para o diesel, a elevação foi de R$ 4,91 para R$ 5,61 por litro — alta de 14,26%. O valor do GLP foi mantido.

A Petrobras alega que precisa acompanhar os preços globais e que o diesel ficou 39 dias sem reajuste e a gasolina 99 dias. 

A estatal só esqueceu de pensar que o reajuste salarial não sofre variações mensalmente, e portanto estes preços interferem na vida de milhares de brasileiros.

Em maio o presidente da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Deyvid Bacelar já alertava que esses aumentos nos combustíveis era uma ação cruel, com impacto na inflação e contribui para a explosão na alta do preço dos alimentos, encarecendo a cesta básica. 

Segundo o presidente da FUP estes aumentos é para gerar caixa e ampliar a distribuição de dividentos entre seus acionistas. Puro interesse financeiro. 

Enquanto isso, o governo Bolsonaro tenta implacar o TETO do ICMS. O projeto limita a 17% a cobrança de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre gasolina, diesel etcMas isso não passa de uma medida que " tenta" baratear o preço dos combustíveis, mas trata-se de uma manobra eleitoreira, já que não impede os aumentos do petróleo no mercado internacional e em o aumento do dólar que interfere diretamente nos preços.


Por Kátia Figueira de Oliveira

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