Rubinho pediu que seu nome fosse incluído na lista de oradores, mas foi informado de que só poderia falar caso houvesse votação entre os colegas para a autorização. Incomodado, protestou contra a decisão. Diante da pressão, o presidente Zé de Abel autorizou a inclusão de Rubinho e também de Valmir Rocha. No entanto, a atitude gerou reação imediata de Paulo Tatu, que contestou a decisão e criou um clima de discórdia. As imagens registradas pela própria Câmara mostram Tatu desde o início da sessão interrompendo os trabalhos com conversas paralelas e demonstrando impaciência, chegando a ser advertido para não atrapalhar a leitura da ordem do dia.
A disputa ganhou contornos políticos. Paulo Tatu, apontado como pré-candidato à presidência da Câmara no próximo ano, mostrou força ao influenciar diretamente os rumos da sessão. Menos de dois minutos após autorizar as falas, Zé de Abel voltou atrás e suspendeu os nomes de Rubinho e Valmir, evidenciando a instabilidade da condução dos trabalhos. O episódio reforçou a percepção de que Tatu já exerce influência maior do que deveria sobre a mesa diretora.
Rubinho, ao ser impedido de falar, reagiu com indignação. “É para calar mesmo”, disparou, em tom de ameaça, afirmando que poderia “pegar pesado” contra os colegas. A declaração deixou no ar um clima de incerteza sobre os próximos capítulos dessa disputa interna. Enquanto isso, oficialmente, Zé de Abel segue como presidente da Câmara, mas a sensação entre os vereadores e parte da população é de que quem realmente dita as regras é na mesa diretora é Paulo Tatu

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