Lula dribla a treta e deixa a direita falando sozinha


No Brasil de 2025, a disputa entre direita e esquerda já não se limita aos palanques ou às redes sociais. Ela invade as conversas de bar, as filas de banco e até os grupos de família no WhatsApp. Mas, enquanto a retórica inflamada da oposição tenta manter o clima de guerra permanente, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem apostado em outra estratégia, governar com resultados concretos e deixar que o barulho se desgaste sozinho.

Nos últimos meses, o Planalto tem acumulado vitórias políticas e econômicas que, na prática, desmontam o discurso catastrofista da direita. Programas de investimento em infraestrutura, retomada de políticas sociais e acordos internacionais recolocaram o Brasil no mapa das negociações globais. Na Bahia, por exemplo, obras estratégicas e parcerias com o governo estadual têm reforçado a imagem de um presidente que olha para o Nordeste não como curral eleitoral, mas como motor de desenvolvimento.

Enquanto setores mais radicais da oposição insistem em pautas de confronto, Lula tem se mostrado hábil em transformar a agenda nacional em vitrine de estabilidade. O contraste é evidente, de um lado, discursos inflamados que pregam o caos; do outro, anúncios de novas escolas, hospitais e investimentos que chegam ao cotidiano das pessoas.

Analistas apontam que essa postura tem um efeito político calculado. Ao não entrar no jogo da provocação, o presidente força a direita a falar sozinha, enquanto a esquerda ocupa o espaço com entregas palpáveis. É uma guerra sem tiros, mas com munição pesada, dados, obras e políticas públicas.

No fim das contas, a batalha entre direita e esquerda segue viva, mas o campo de disputa parece estar mudando. E, pelo menos por enquanto, Lula e o PT têm conseguido jogar com as regras que eles mesmos colocaram na mesa, e, ao que tudo indica, estão vencendo no placar

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