Segundo fonte do governo brasileiro, apenas nações comprometidas com valores democráticos participam. Para os organizadores, os EUA sob Trump não atendem a esse critério, diante de episódios de radicalização e das tentativas de desacreditar a democracia brasileira.
A agenda do presidente Luiz Inácio Lula da Silva segue restrita: apesar de mais de 30 solicitações de encontros, deve realizar menos de dez reuniões bilaterais.
Na primeira edição do evento, em 2024, os EUA foram convidados. À época, Joe Biden estava no cargo, mas enviou apenas o vice-secretário de Estado, Kurt Campbell. Este ano, além dos anfitriões, confirmaram presença Alemanha, França, Canadá, Colômbia, México, Noruega, Quênia, Senegal, Timor-Leste e Uruguai. O secretário-geral da ONU, António Guterres, também deve participar.
O debate abordará temas como desigualdade, desinformação e discurso de ódio, questões que entram em choque com a visão de Trump, crítico de qualquer regulação do ambiente digital.
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