Quando o fruto começa a florescer, o mercado implode, e a manga baiana, orgulho do Vale do São Francisco, treme com o tarifaço de 50 % que os Estados Unidos devem aplicar a partir de 1º de agosto de 2025. Em Salvador e região, produtores já contam as horas e os prejuízos que se avizinham.
O vazio deixado pelo corte abrupto de mercado não se preenche com facilidade. Diretores da Valexport afirmam que não há logística nem consumo interno suficiente para absorver esse volume, forçando os produtores a manter preços ou enfrentar ruína, já que qualquer queda compromete a colheita, empregos e sustentabilidade da atividade.
No entanto, estudiosos como Arthur Cruz, da Superintendência de Estudos Econômicos da Bahia (SEI), apontam que a única saída possível poderia ser a redução do valor da fruta no mercado interno, uma medida dolorosa, mas necessária, para evitar perdas totais
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