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Foto: Divulgação/Câmara dos Deputados |
Segundo o MP, os parlamentares praticaram “difamação” ao divulgar vídeos em que atacam Fuad com base em trechos do livro Cobiça, escrito por ele em 2020. A obra, de caráter ficcional, narra a história de uma mulher em busca de suas raízes e contém uma cena que descreve um estupro coletivo de uma criança de 12 anos. Para o MP, os deputados divulgaram “fatos sabidamente verídicos” de forma distorcida, associando injustamente a ficção a supostos atos da gestão de Noman.
Nikolas Ferreira também é acusado de descumprir decisões judiciais que determinavam a remoção dos vídeos, além de ironizar publicamente a ordem. O MP solicita ainda que os parlamentares sejam condenados a pagar indenização por danos morais a instituições de caridade escolhidas pela família de Fuad, que faleceu em março deste ano, pouco após ser reeleito.
Nos vídeos, Nikolas classifica o livro como “pornográfico” e afirma que “o problema é quando a ficção vira a realidade”. Para o Ministério Público, a declaração tentou vincular, “de forma leviana e injusta”, o conteúdo da obra a práticas criminosas, ferindo a honra do ex-prefeito. O apoio declarado de Nikolas à candidatura de Engler à prefeitura também é apontado como agravante por se tratar de propaganda irregular.
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