Em mais um episódio que escancara o esforço contínuo de determinados setores políticos para minar a democracia brasileira, 19 deputados federais baianos votaram favoravelmente à manobra que pode frear a ação penal contra Alexandre Ramagem e, por consequência, beneficiar Jair Bolsonaro e outros envolvidos na tentativa de golpe de Estado.
Os nomes dos deputados que assinaram essa manobra são: Neto Carletto (Avante-BA), Ricardo Maia (MDB-BA), Capitão Alden (PL-BA), João Carlos Bacelar (PL-BA), Roberta Roma (PL-BA), Claudio Cajado (PP-BA), João Leão (PP-BA), Mário Negromonte J (PP-BA), Diego Coronel (PSD-BA), Gabriel Nunes (PSD-BA), Adolfo Viana (PSDB-BA), Alex Santana (Republican-BA), Márcio Marinho (Republican-BA), Rogéria Santos (Republican-BA), Arthur O. Maia (União-BA), Dal Barreto (União-BA), Elmar Nascimento (União-BA), Leur Lomanto Jr. (União-BA) e Paulo Azi (União-BA).
A decisão levantou um alarme entre defensores da democracia, que veem nesse movimento uma afronta direta ao Estado de Direito. Especialistas alertam que o enfraquecimento das instituições pode abrir precedentes perigosos e colocar em xeque a responsabilização de agentes políticos envolvidos em crimes contra a Constituição.
O que motiva esses parlamentares a agirem em defesa dos acusados de um golpe? Seria mera lealdade política ou o medo das repercussões que um julgamento justo poderia trazer para seus próprios interesses?
A população baiana, que elegeu esses representantes, merece explicações. A democracia não pode ser refém de acordos obscuros que favorecem aqueles que atacaram o próprio país.
Fica a pergunta: Até quando a Câmara dos Deputados será utilizada como escudo para blindar culpados
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