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Foto: Alex Ramos |
Para liberar o registro, a Anvisa firmou um Termo de Compromisso com o Instituto Butantan. O acordo prevê estudos adicionais sobre a eficácia e segurança, além de ações de farmacovigilância ativa para monitorar possíveis efeitos adversos e entender melhor o desempenho da vacina.
O imunizante já tinha aprovação de agências internacionais como a FDA (Estados Unidos) e a EMA (Agência Europeia de Medicamentos), o que reforça sua credibilidade na prevenção da Chikungunya.
O que é a Chikungunya?
É uma arbovirose transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo vetor da dengue. O vírus chegou às Américas em 2013 e causou surtos em diversos países da América Central e Caribe. No Brasil, os primeiros casos confirmados surgiram em 2014, no Amapá e na Bahia. Hoje, a doença está presente em todo o território nacional.
Como funciona a vacina Ixchiq?
Trata-se de uma vacina recombinante atenuada, criada pela farmacêutica austríaca Valneva. A produção será feita na Alemanha pela IDT Biologika GmbH, com planos do Butantan para fabricação futura no Brasil.
Avaliação e aprovação
A Anvisa analisou dados completos de produção, qualidade e testes clínicos realizados nos EUA e no Brasil. Os resultados mostraram que a dose única da vacina gerou uma resposta imune robusta e apresentou um perfil de segurança aceitável.
A agência também participou da análise internacional conduzida pela EMA, dentro do projeto OPEN, que promove cooperação entre autoridades regulatórias globais para acelerar o acesso a vacinas de interesse público.
Além disso, a vacina foi avaliada por um grupo técnico da Anvisa especializado em arboviroses, ligado à Câmara Técnica de Medicamentos (Cateme), garantindo uma análise criteriosa e independente.
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