Definitivamente, a política não é para amadores. No último
final de semana, o vereador Rildo Joaquim (PT) recebeu em sua residência, na
cidade de Canindé de São Francisco, em Sergipe, o senador Rogério Carvalho
(PT), que já está em plena movimentação para visitar suas bases eleitorais, de
olho na reeleição no próximo ano.
Testemunhas do evento relataram que Machado e Weldo se
cumprimentaram efusivamente, como velhos amigos, deixando para trás o clima de
animosidade que marcou a última eleição, quando ambos trocaram acusações e
críticas ferozes. Para muitos, a reconciliação pública dos dois líderes soa
como um espetáculo teatral de quinta categoria e eleitores podem se sentir
enganados.
Alguns presentes relembraram uma história que circulou
durante a campanha eleitoral, sugerindo que a rivalidade entre Machado e Weldo
era apenas uma encenação para "inglês ver". Essa narrativa ganha
força diante da foto, que parece simbolizar a fluidez das alianças políticas e
a capacidade de adaptação dos políticos às circunstâncias.
A pergunta que fica é: até que ponto esses gestos de
camaradagem são genuínos? Ou seriam apenas mais um capítulo do teatro político,
onde as aparências valem mais do que os princípios? O eleitor, mais uma vez, é
convidado a refletir sobre o verdadeiro significado dessas alianças e sobre o
impacto que elas têm na condução da administração pública.
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