Após desejar morte de Lula, deputado Gilvan da Federal pede desculpas

Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados

Nesta última quarta-feira (9/4), o deputado Gilvan da Federal (PL-ES) usou a tribuna da Câmara dos Deputados para pedir desculpas pelas declarações feitas no dia anterior, em que desejou a morte do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele reconheceu que passou dos limites e afirmou que, por ser cristão, não deveria ter desejado o mal a ninguém.

“As minhas palavras foram exageradas, eu reconheço. Um cristão não pode desejar a morte de ninguém. Não desejo a morte de pessoa alguma, mas sigo achando que Lula deveria estar preso e pagar pelo que fez com o nosso país. Ainda assim, peço desculpas pela forma como falei”, disse o parlamentar.


Relembre o caso

As falas que geraram grande repercussão aconteceram na terça-feira (8/4), durante uma sessão da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado. Na discussão de um projeto de lei que propunha o desarmamento dos seguranças do presidente e de ministros, Gilvan — que era relator da proposta — fez declarações duras contra Lula. Na ocasião, disse:

“Por mim, quero mais é que o Lula morra. Quero que ele vá pro quinto dos infernos. É meu direito. Não estou dizendo que vou matar ele, mas quero que ele morra. Porque nem o diabo quer o Lula. Superou o câncer, mas tomara que tenha um ataque cardíaco. Esse presidente está afundando o país. E que fique bem claro: quero que ele morra mesmo. E que os seguranças andem desarmados. Se querem desarmar o cidadão de bem, que comecem por eles.”


Após o ocorrido, o líder do PT na Câmara, o deputado Lindbergh Farias, fez uma queixa-crime contra Gilvan no Conselho de Ética e também acionou a Procuradoria-Geral da República (PGR). 

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