“O acordo que finalizamos hoje é bem diferente daquele anunciado em 2019. As condições que herdamos eram inaceitáveis. Foi preciso incorporar, ao acordo, temas de relevância para o Mercosul. Conseguimos preservar nossos interesses em compras governamentais, o que permite implementar políticas públicas em áreas como saúde, agricultura familiar, ciência e tecnologia”, disse o presidente.
A declaração foi feita na cúpula do Mercosul, no Uruguai, onde está o presidente.
Lula classificou o texto do acordo como “moderno e equilibrado” e disse acreditar que ele reconhece as credenciais ambientais do Mercosul e reforça o compromisso com acordos como o de Paris. O acordo entre Mercosul e União Europeia tem tomado os noticiários depois de alguns anos de discussão.
O principal objetivo é facilitar o comércio e a relação entre os dois blocos, zerando as tarifas de importações de mais de 90% dos bens negociados entre os dois lados. O governo brasileiro havia estimulado essas discussões na tentativa de retirar desvantagem em algumas imposições. A maior preocupação era na produção agrícola, porque a França via como uma ameaça a seus agricultores.
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