Pré-candidaturas a prefeitura nas redes sociais já estão copiando a todo vapor

O ano eleitoral já começou e, definitivamente, as pré-candidaturas à prefeitura estão mobilizando as redes sociais. Todos os dias, grupos de WhatsApp, páginas no Facebook e no Instagram na cidade de Paulo Afonso, na Bahia, são inundados por publicações que mostram as ações desses pré-candidatos.

Há imagens para todos os gostos, que, segundo os estrategistas, mobilizam a militância de cada candidatura. Vídeos e fotos são postados incessantemente, muitos sem uma mensagem impactante que permita ao leitor identificar seu objetivo. A ordem parece ser “postar” o máximo possível.

Essa estratégia tem um efeito positivo para a militância dos candidatos, que nem sempre é orgânica e muitas vezes é remunerada, falando o mesmo para o mesmo público. No entanto, há também um efeito inverso: a massificação de uma imagem sem conteúdo informativo substancial pode afastar o leitor (eleitor) dessas (des)informações.

A criatividade dos marketeiros, ou dos que atuam sem autorização, parece estar carente de estudos prévios sobre as ações de cada pré-candidato. Observemos a situação da marca criada para o pré-candidato a prefeito Anilton Bastos, que, indubitavelmente, serviu de inspiração para a campanha do também pré-candidato Mário Galinho. As duas marcas, não fosse a oposição entre os candidatos, poderiam ser consideradas “irmãs siamesas”.

Os marketeiros desempenham um papel crucial nas campanhas eleitorais para prefeito, utilizando uma combinação de estratégias tradicionais e digitais para engajar eleitores e promover seus candidatos. Eles são responsáveis por criar uma imagem pública positiva do candidato, destacando suas qualidades, propostas e diferenciais. Através de slogans cativantes, materiais gráficos atraentes e uma presença online forte, os marketeiros buscam construir uma narrativa convincente que ressoe com o eleitorado.

No ambiente digital, os marketeiros aproveitam as redes sociais para alcançar um público mais amplo e diversificado. Eles monitoram tendências, analisam dados demográficos e comportamentais, e adaptam suas mensagens para diferentes plataformas e públicos. Com conteúdo personalizado e campanhas direcionadas, eles visam aumentar a visibilidade do candidato e fomentar um diálogo contínuo com os eleitores, buscando influenciar positivamente a percepção pública e o resultado das urnas.

A pré-campanha mal começou e já se observa a mobilização para copiar estratégias e usar a campanha para disseminar desinformações, afastando possíveis aliados em outros grupos. Ainda não se sabe o impacto que isso terá no eleitor quando ele descobrir tudo o que está acontecendo nos bastidores dessas campanhas

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