SDE discute desenvolvimento do Nordeste em encontro regional de estudantes de economia

Um dos palestrantes desta sexta-feira, o secretário Angelo Almeida destacou o potencial da região na produção de energia limpa 

A Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE) discutiu o desenvolvimento da região Nordeste durante o 17° Encontro Regional de Estudantes de Economia do Nordeste (ERECO), que acontece no campus da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), em Feira de Santana. O evento, que iniciou nesta quarta-feira (11) e segue até domingo (15), está promovendo debates e discussões sobre temas da ciência econômica, com foco no desenvolvimento da economia nordestina. O Secretário da SDE, Angelo Almeida, foi um dos palestrantes desta sexta-feira (13), momento que apresentou, entre outros assuntos, o potencial da região na produção de energia limpa. 

 O gestor ressaltou a importância e a contribuição do estado baiano no desenvolvimento da região. “Vivemos uma grande janela de oportunidades no Nordeste e no desenvolvimento econômico brasileiro. A região é responsável por produzir mais de 80% da energia solar e eólica do país e a Bahia é responsável por uma grande parcela disso. Concentramos um terço do PIB de todo o Nordeste, lideramos a geração de energia eólica no Brasil e solar no Nordeste, acabamos de receber a maior fabricante de carros elétricos do mundo e seremos o primeiro hub de Hidrogênio Verde do país”, disse.  

Ainda em sua fala, Almeida destacou que a meta é transformar a Bahia em referência mundial na produção de energia limpa através da sua matriz energética. “Estamos cumprindo a missão dada pelo Governador Jerônimo Rodrigues, que é formular e executar a política de desenvolvimento econômico do Estado e atrair novos investimentos para a Bahia”, completou. 

Também participaram da mesa de debate o professor da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Dr. Hamilton Moura, e do presidente da Academia Cearense de Economia, professor Lauro Chaves. 


Energia Limpa 

A Bahia apresenta a maior geração total de energia eólica do Brasil, correspondendo a 34,81% da geração nacional, e a segunda maior geração total de energia solar, com a 20,18% da geração do país, conforme os dados de geração acumulada em 2023, disponibilizados pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).   

O Estado também avança para ser tornar um hub de Hidrogênio Verde no Brasil. A Bahia terá a primeira fábrica de amônia e hidrogênio verdes (H₂V) em escala industrial no Brasil, com investimento de US$ 1,5 bilhão da Unigel, e previsão de operação em 2024. E as empresas Acelen e Impacto atuam em plantas que irão produzir combustíveis renováveis, como óleo diesel e combustível para aviação e energia de biomassa de resíduos agrícolas.

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