Weldo pede licença de 180 dias e votação para impeachment é paralisada na Câmara

Na noite de ontem, 27, os vereadores da cidade de Canindé do São Francisco, em Sergipe, reuniram-se em uma sessão na Câmara de Vereadores para discutir a aceitação de uma denúncia feita por Jeilson Willian Lima. O documento mencionava denúncias de natureza "político-administrativa", solicitando investigações imediatas pelos legisladores.

Um relatório foi apresentado, trazendo acusações de "desvio de verba pública e má gestão dos recursos municipais", e concluindo pelo afastamento do prefeito. A justificativa dos vereadores da oposição para agilizar as decisões a serem tomadas é que tudo deveria ser resolvido em 54 dias.

No mesmo dia, às 17h, o prefeito Weldo Mariano enviou à casa legislativa um pedido de afastamento por um período de 180 dias. Segundo o regimento interno da casa, esse fato impediu que o processo, que poderia ser aberto, fosse sequer discutido pelos vereadores.

De acordo com o vereador Kleber Feitosa, que utilizou a tribuna, isso só foi possível devido a um acordo entre a situação e a oposição para aceitar o pedido de licença do prefeito.

Hoje, às 09h da manhã, o vice-prefeito Joselildo Almeida, conhecido como Pank, tomou posse na Câmara de Vereadores e, em seguida, assumiu a responsabilidade pelos assuntos administrativos da cidade de Canindé.

Após o término do prazo da licença, caso Weldo retorne ao cargo, os vereadores prometem retomar a análise das denúncias feitas. Se comprovadas, eles retomarão o debate para decidir se afastam definitivamente o prefeito ou não.

Atualmente, com uma arrecadação recorde - algo que não acontecia há anos -, o prefeito licenciado não consegue explicar por que não há uma única obra estruturante no município. Ele terá a oportunidade de mostrar à justiça e, principalmente, à população, onde cada centavo arrecadado está sendo aplicado.

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