Deputados do RJ aprovam subcomissão para legalizar cassinos e jogos

Washington Quaquá (PT) e Ricardo Abrão (União Brasil) querem que a Câmara estude a regulamentação dos jogos

Os deputados federais Washington Quaquá (PT-RJ) e Ricardo Abrão (União-RJ) aprovaram, nesta quarta-feira (19/4), na Comissão de Turismo da Câmara, da qual são titulares, a criação de uma subcomissão especial de apoio à legalização dos cassinos e dos jogos de apostas no Brasil.

A ideia é que a subcomissão acelere os debates na Comissão de Turismo da Câmara para a regulamentação dos jogos, propondo estudos e alternativas legislativas. "O Estado brasileiro deixou de arrecadar bilhões de reais em tributos e impostos, que poderiam financiar políticas públicas em áreas como turismo, cultura, esporte e lazer", diz Quaquá.

Vice-presidente nacional do PT, Quaquá afirma que a legalização precisa voltar a ser debatida no Congresso Nacional, pois as apostas online vêm ganhando mercado e adeptos no país. Ele ressalta que casas de apostas já fazem propaganda em rádios e tvs, patrocinando clubes e eventos esportivos.

“A melhor forma de organizar e trazer legalidade e luz aos jogos, que já são realidade, já são realizados, é legalizando. A imensa maioria dos países desenvolvidos tem cassinos e jogos legalizados. O Brasil precisa acabar com a hipocrisia e tomar decisões que gerem empregos e desenvolvimento econômico e social”, justifica Quaquá. Em mais de 80 anos de proibição, segundo ele, "fica evidenciado que o veto não acabou com os jogos".

Ricardo Abrão afirma que a criação da subcomissão dos jogos vai permitir que haja mais foco e que a discussão seja agilizada, uma vez que o tema está há muito tempo na Câmara. Segundo ele, muitos brasileiros que hoje viajam para o exterior para jogar em cassinos deixariam esse dinheiro no Brasil.

"Esses recursos ficariam dentro do nosso país e iriam gerar emprego e renda, além de reverter para investimento em segurança, saúde ou para o fundo de previdência dos municípios, por exemplo", sugere o deputado do União Brasil.

Por: Mario Ferreira

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