Não há conciliação com fascista



Foi lindo ver o povo ontem nas ruas do Brasil comemorando a vitória de Luís Inácio Lula da Silva à presidência da república. Perceber que jornalistas puderam fazer suas matérias ao vivo sem serem agredidos, multidões festejando sem brigas ou perseguições pelas ruas com armas. Confesso, eu chorei de alegria ontem com muita alegria.

Já passada as horas das comemorações, a realidade nos impõe o dever de dizer que não há conciliação com fascistas. Não é porque estamos enebriados com a vitória de Lula que esqueceremos o que este país viveu nos último três anos e dez meses nas mãos de um fascista.

Lula não pode cometer o erro que foi cometido no passado ressente de, em nome da unidade, fazer acordo para livrar Bolsonaro, família e asseclas dos crimes que cometeram ou que ainda vão cometer até o final do mandato.

Lembremos do erro que foi não julgar e condenar os bandidos das forças armadas que, perseguiram, torturaram e mataram pessoas no período que transcorreu a ditadura militar de 64 no Brasil. Nós erramos uma vez e não podemos errar novamente.

Se tivemos colocados cada torturador e quem deu as ordens para que pessoas fossem seviciadas e mortas, não teríamos chegado até onde deixamos chegar o Brasil.

Lula foi eleito para que os sigilos de 100 anos de Bolsonaro caíssem, que os crimes cometidos por ele, familiares e cupinchas sejam investigados e punidos na forma da lei. E para que ele possa trazer o Brasil a luz novamente. Que as trevas venham a luz e que todos sejam punidos.

O novo presidente tem a caneta nas mãos. Faça aquilo para o que povo que lhe elegeu e espera. Faça justiça dentro da lei, sem conciliação.

 

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