O debate presidencial, promovido pela Band, causou impacto internacional e causou indignação no governo chileno.
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Foto reprodução |
O Chile convocou o embaixador do Brasil para prestar esclarecimentos sobre as falas do presidente Bolsonaro sobre o presidente chileno, Gabriel Boric.
Durante suas considerações e tentando atacar o ex-presidente Lula, Bolsonaro acusou o líder do governo chileno de atear fogo em metrôs durante as manifestações de 2019 no país.
A chanceler do Chile, Antonia Urrejola, classificou as declarações de Bolsonaro como “inaceitáveis”, e afirmou que elas “não condizem com o trato respeitoso que se deve aos chefes de Estado, tampouco com as relações fraternas entre os países latinoamericanos”.O governo chileno, segundo a chanceler, está “absolutamente convencido de que esta não é a maneira correta de fazer política quanto se trata de dois chefes de Estado democraticamente eleitos”. Ela classificou a relação de Bolsonaro e Boric como “respeitosa, apesar da diferença ideológica”.
Para atacar Lula, Bolsonaro não poupou os presidentes de outros países e isso gerou um estresse com o governo chileno que agora cobra explicações.
Por Kátia Figueira de Oliveira
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