A Polícia Civil do Estado de SP, divulgou o vídeo da prisão do Procurador Demétrius Oliveira de Macedo, de 34 anos, na manhã desta quinta-feira (23), em um hospital psiquiátrico na cidade de Itapecerica da Serra, em São Paulo.
![]() |
Reprodução |
![]() |
Foto Reprodução |
Segundo o que foi apurado, a agressão foi motivada pela abertura de um processo administrativo contra o procurador por conta de sua postura agressiva e inadequada no ambiente de trabalho.
A procuradora Gabriela foi surpreendida pelo ataque do procurador Demétrius, sem chance de defesa ou algum tipo de reação. Diversos socos, murros e tapas foram desferidos contra Gabriela que ficou com o rosto ensanguentado. Outras colegas presentes no departamento tentaram reagir, mas foram empurradas pelo agressor que estava fora do controle.
A ação foi filmada e graças a ela, o caso tomou repercussão nacional, fazendo que até mesmo o governador de SP, Rodrigo Garcia e diversos parlamentares se mostrassem indignados com a agressão tão violenta.
Um boletim de ocorrência foi lavrado, mas o delegado que atendeu o caso não efetuou a prisão do agressor por que considerou que não "houve flagrante".
Ele alegou na delegacia sofrer assédio moral, e por isso perdeu o controle.
Mesmo mostrando evidências da agressão, o procurador foi liberado, causando revolta em todos os setores públicos, causando comoção nas mídias.
O delegado Daniel Vaz Rocha que assumiu o caso pediu a prisão preventiva do Procurador, diante dos fatos apurados que comprovaram que o agressor estava tendo serios problemas de relacionamento com mulheres no ambiente de trabalho e que sua liberdade colocaria em perigo a vida delas.
A procuradora que foi covardemente agredida por Demétrius afirmou que ele não aceitava ser comandado por mulheres e tinha uma conduta agressiva diante delas.
A prisão de Demétrius se deu em uma Clínica psiquiátrica , local que o procurador se refugiou tentando se livrar da prisão, buscando um laudo que colaborasse com sua fala de estresse emocional para justificar seus atos de violência.
Veja o vídeo da prisão
Por Kátia Figueira de Oliveira
Postar um comentário