No acumulado desde 2015, o governo baiano soma R$ 19,4 bilhões e segue em segundo lugar no país em investimentos, atrás apenas de São Paulo.
Em segundo lugar ficaram Alagoas, Espírito Santo e Maranhão, todos com investimento correspondente a 9% das receitas, e em terceiro, com 8%, Mato Grosso do Sul, Piauí e Santa Catarina. Entre os maiores estados brasileiros, o índice ficou bem abaixo: Minas Gerais investiu 5% das receitas, São Paulo 3% e Rio de Janeiro apenas 2%. O relatório leva em conta os valores de investimentos já liquidados.
A Bahia investiu R$ 1,4 bilhão, em valores liquidados, nos primeiros quatro meses deste ano. Desde 2015, os investimentos do governo baiano em áreas como infraestrutura, mobilidade, estradas, saúde, educação, segurança e agricultura, entre outras, já totalizam R$ 19,4 bilhões. Este total mantém a Bahia em segundo no ranking de investimentos entre os estados brasileiros no período, ficando atrás apenas de São Paulo.
Em termos proporcionais, o governo baiano segue investindo mais que o paulista. Com um orçamento cinco vezes maior, São Paulo desembolsou R$ 57,9 bilhões em investimentos, o que corresponde a apenas o triplo do valor registrado pelo Estado da Bahia.
Rio de Janeiro (R$ 15,7 bilhões), Ceará (R$ 15,4 bilhões) e Minas Gerais (R$ 14,3 bilhões) completam o ranking dos cinco estados que mais investiram desde 2015 em valores liquidados, de acordo com dados extraídos do Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro – Siconfi, também gerenciado pela STN.
Modelo de gestão
Estes resultados, de acordo com o secretário da Fazenda do Estado, Manoel Vitório, foram alcançados graças à economia real de R$ 9 bilhões entre 2015 e 2021, proporcionada pelo Programa de Qualidade do Gasto Público, e às demais estratégias reunidas no Modelo Bahia de Gestão, como a modernização do fisco e o combate à sonegação. O modelo foi lançado em 2015, na primeira gestão do governador Rui Costa, e aprimorou estratégias de qualificação do gasto público que vinham sendo desenvolvidas já no governo anterior, de Jaques Wagner.
“A despeito da persistente crise econômica no país e da ausência de estratégias efetivas para a retomada do crescimento, o governo da Bahia vem mantendo suas contas em equilíbrio e o fôlego para expandir a capacidade de atuação do Estado”, afirma Vitório. O propósito do modelo baiano, enfatiza, “é o foco em investimentos que fazem diferença na vida das pessoas”
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