Na primeira reunião com grupos evangélicos, Bolsonaro passou a enaltecer seu governo e fez alguns questionamentos aos presentes.
Foto Reprodução -Facebook |
Bolsonaro ainda afirmou que quem tira ele do poder é Deus, questionando o processo democrático brasileiro e deixando uma mensagem subliminar no ar, caso não seja eleito.
“Não vai ser uma canetada que vai me tirar daqui. Quem me tira daqui é somente Deus. Não existe um ato meu, um discurso, uma ação, uma MP fora das quatro linhas [da Constituição]. Será que é tão difícil fazer algumas pessoas entenderem que essa é a maneira civilizada de nós convivermos aqui no Brasil? Nós vamos vencer esse obstáculo. Existe gente melhor do que eu? Milhares de pessoas melhores do que eu. Mas é a oportunidade do momento, o nome que está aí é o meu”, afirmou.
“Eu não vejo a hora de um dia entregar o bastão da Presidência para poder ir para a praia, tomar um caldo de cana na rua, voltar a pescar na Baía de Angra, ter paz. Mas eu creio que uma coisa fala por tudo isso aqui. Quem estaria no meu lugar se a facada fosse fatal? Como estaria o Brasil nessa pandemia?”, prosseguiu o presidente.
Com discurso eleitoreiro e tentando fidelizar seu eleitorado, Bolsonaro soltou a frase que os líderes religiosos queriam ouvir:
A preocupação de Bolsonaro foi o aumento da popularidade do ex-presidente Lula entre os evangélicos. Com medo de perder apoio, ele tratou de agendar um evento e assim garantir sua reeleição.
O fato é que as lideranças religiosas estão preocupadas com a rejeição do nome de Bolsonaro entre seus fieis. O fator desemprego, falta de investimentos em áreas importantes como educação, saúde e habitação, fez com que o nome de Bolsonaro fosse descartado pela base das igrejas evangélicas.
Por Kátia Figueira de Oliveira
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