O dado é um comparativo com 2020, divulgado pelo índice da Sociedade Interamericana de Imprensa
Em comparação com 2020, o Brasil apresentou piora de 5,6 pontos no índice
A mais recente
edição do Índice Chapultepec de Liberdade de Imprensa e de Expressão nas
Américas, da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP, na sigla em espanhol),
registrou uma melhoria de 4,2 pontos na média dos 22 países avaliados no
continente. Em 2021, a média do indicador atingiu 55,6 pontos, contra 51,4 no
ano anterior, numa escala de 0 a 100.
O panorama geral mais positivo vem com resultados ruins de três dos maiores países da região, Argentina, México e Brasil, que foram os que perderam mais pontos no ranking.
O
pior resultado é o da Argentina,
que perdeu 23,9 pontos e despencou 12 posições no ranking continental. O país
havia sido classificado na segunda posição no ano anterior e agora está em 14º
entre os países analisados.
No caso do
Brasil, a SIP chama a atenção para a produção e difusão de fakenews e a disseminação de discurso de ódio na Internet e destaca
que, nos dois casos, grupos vinculados direta ou indiretamente ao presidente Bolsonaro
estão sendo investigados.
“A ação sistemática de grupos organizados
para difundir a desinformação, controlar os fluxos de informação e incentivar a
subversão da ordem democrática. A suspeita, sob investigação, da relação entre
grupos deste tipo e o poder executivo. É neste contexto que devem ser vistas as
ameaças do poder executivo e os episódios de agressão de Bolsonaro e seus
aliados contra os jornalistas”.
Publicado por
Carla Kunze
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