Em 2015, quando Dilma disse em uma Conferência da ONU sobre a possibilidade de se estocar vento para produzir energia, muita gente riu da presidente, por não entender sua linha de pensamento revolucionário.
Diversos órgãos de imprensa ironizaram a fala da ex-presidente, acompanhados pela oposição que não conseguiram enxergar ali, uma visão macro de Dilma sobre o assunto.
Vale lembrar que Dilma foi ex-secretária de energia do Rio Grande do Sul e ex-ministra das Minas e Energia do governo Lula, e não só aperfeiçoou como foi responsável pela integração de diferentes formas de produção de energia elétrica no Brasil.
Usando metáforas, Dilma avaliou que se o mundo pudesse criar uma tecnologia para armazenar energia do vento (éolica) como fez com a energia elétrica, teríamos condições de usar a energia verde -sustentável, em grande escala mundial, aliviando a questão da energia elétrica e a emissão de dióxido de carbono.
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Foto Reprodução |
O fato é que é sim, possível armazenar energia eólica ou estocar vento, como disse Dilma na ONU. Confira abaixo!
E prova disso, é que o Rio Grande do Norte, maior produtor de energia eólica do país na área, deverá estocar energia produzida pelo vento.
O projeto considerado o primeiro da América Latina, deverá armazenar cerca de 400 megawatts e com previsão de operar por 35 anos.
A empresa EV Consultoria será responsável pelo projeto de captação de energia eólica.
Fátima Bezerra-PT, governadora do estado, aponta que este tipo de energia é essencial para este momento crítico que o país enfrenta com a crise hídrica, gerando pequenos apagões e elevando o custo da tarifa energética no Brasil.
Se o presidente quisesse poderia investir em energia eólica e subsidiar energia solar para as famílias de baixa renda no país, favorecendo o uso de energia limpa e sustentável, deixando a energia elétrica para as grandes empresas e serviços.
O mundo não gira, ele capota, como diz a expressão popular. E Dilma se mostrou certa, novamente.
Por Katia Figueira de Oliveira
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