A ex-BBB Thelminha de Assis comandou um programa muito especial, abordando um tema que para nós é muito importante: Desigualdade Social.
Para falar sobre este assunto, ela abriu seu Programa Triangulando e chamou convidados mega especiais, entre eles nosso ex-presidente Lula. Além de Lula, participaram deste programa, o empresário e ativista social, idealizador da Cufa, Celso Athayde, a atriz, cantora, compositora e ativista social Linn da Quebrada, e o ex-BBB Gil do Vigor, que está nos EUA para cursar seu doutorando em Economia.
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| Foto Reprodução |
Thelminha iniciou seu programa falando sobre a desigualdade social e o abismo social que ela representa. No ranking da desigualdade social, o Brasil ocupa o 10 ° Lugar.
Segundo dados levantados no programa Thelma ressaltou a diferença econômica no país, onde 1% de brasileiros concentram a riqueza, deixando 44% na margem da miséria. Até 2020, a fome entrava na casa de 19 milhões de brasileiros. E com a Pandemia e o desemprego esse número ainda pode ser maior.
Qual o caminho para um país menos desigual? Esta foi a pergunta que desencadeou a conversa do Programa.
E a resposta de Lula foi a mais simples possível: - Olha, governando Thelma. Eu pessoalmente fico triste com estes números, porque a ONU em 2012, reconheceu que o Brasil havia saído do Mapa da Fome.
A gente tinha garantido que os brasileiros pudessem tomar café da manhã, almoçar e jantar todos os dias,e não apenas com o Bolsa Família, mas com uma série de programas sociais, com a evolução da sociedade, aumento do salário mínimo, geração de 20 milhões de empregos formais.
Eu sei que de vez em quando, dizer: O Brasil tá láscado!, mas é possível consertar o país, afirmou Lula.
E a solução é simples segundo Lula: É colocar o Pobre no Orçamento do Estado, do município e o rico no Imposto de Renda. Quem vive de dividendos e lucros não paga imposto de renda, disse Lula.
Para governar para o povo pobre, você precisa governar com a cabeça, mas principalmente com o coração, disse Lula, fazendo os olhos de Thelma brilharem.
Celso Athayde reforçou que hoje existem famílias inteiras migrando para as ruas pode não terem onde morar, já que sem renda não conseguem nem pagar o aluguel.
Ele reforçou que a expressão "isolamento social", tão usada na pandemia já faz parte há muito tempo dos moradores das periferias, que estão isolados socialmente do restante da população mais abastecida.
Linn da Quebrada disse que precisou encarar o mundo para chegar até este momento, conquistado com muito trabalho.
Em sua fala Gil do Vigor enalteceu o sistema de cotas criado pelo Governo Lula.
"Eu vim de escola pública e hoje estou no PhD. Isso nunca seria possível se lá atrás alguém não tivesse entendido a importância de trazer o pobre para onde ele deveria estar. Sou extremamente grato e apaixonado pelo governo do presidente Lula, que pensou em quem precisava".
Gil reforçou uma fala, que é clara: é o pobre que movimenta a economia, porque se ele pega uma certa quantia em dinheiro, ele vai "comprar" algo, e assim, devolve o dinheiro para o mercado, diferente do rico que apenas acumula riquezas.
Thelminha também falou emocionada sobre o Governo Lula:
"Eu recebi uma carta e nela dizia que eu tinha sido contemplada em 100% para cursar medicina, a PUC. Naquela época, a mensalidade custava R$ 3,5 mil e eu não tinha condição de passar pela porta. Eu entendo que é uma obrigação do estado, não é um favor, mas não tem como não ser grata. Se hoje estou aqui, olhando nos seus olhos, de alguma forma eu recebi uma oportunidade lá atrás".
O vídeo completo você assiste aqui:
Texto: Kátia Figueira de Oliveira
Fonte: Triangulando
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