Cinco anos depois do Golpe político sofrido por Dilma, o país afunda nas mãos de Bolsonaro

 Todos sabem que o Impeachment sofrido por Dilma se deu puramente por motivos políticos. Seu mandato foi alvo de ataques de setores acostumados com negociatas e corrupções, coisas que ela era sumariamente contrária.

Dilma não cometeu nenhum crime que pudesse de fato ser comprovado contra ela, mas isso pouco importava para os abutres que estavam desesperados pelo dinheiro que estavam acostumados a morder.

Quem não se lembra do áudio vazado por Jucá que desmascarava o Golpe e dizia com detalhes os maiores interessados pelo Impeachment da presidente? 

Foto: Agência Brasil/Arquivo

Coloco aqui embaixo o teor da fala de Jucá para os desavisados que ainda julgam que o que ocorreu com Dilma foi um processo democrático.


Os discursos vazios dos deputados federais que aprovaram seu Impeachment deixava claro isso.

A ala demagoga da bancada evangélica usou palavras como Deus e família para justificarem seu voto. Outros citaram contra a "Corrupção" e pasme, muitos deles estão encarcerados justamente por este motivo.

Foto: Evaristo Sá-AFP

O termo "Tchau, querida", usado pelos golpistas virou livro nas mãos do articulador do Golpe, Eduardo Cunha, braço direito de Temer que reclamava de ser um vice decorativo.

“Tchau, querida – O diário do impeachment- de Eduardo Cunha, detalhou com perfeição a participação de Temer nas negociações com os golpistas para se apossar da cadeira presidencial.

Foto Divulgação


Temer articulou tudo, embora ele sempre negasse que (teria) participado do Golpe.

O golpe foi o início de um processo de destruição das políticas sociais de esquerda que colocaram o país na lista dos países emergentes.

O Brasil liderou o bloco econômico (BRICS-Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. e o país virou destaque internacional por sua política econômica e social.

Mas o buraco estava mais embaixo. 

Com a saída de Temer e a eleição de Bolsonaro presidente vários avanços conquistados pelo governo Lula e Dilma foram dissolvidos, inclusive a saída do Brasil do BRICS, feito pelo governo Bolsonaro.


O liberalismo econômico de Guedes levou o país para o abismo econômico com a desvalorização da nossa moeda, altos índices inflacionários, desemprego em massa, brasileiros na fila do osso, gasolina e gás de cozinha com preços disparados, conta de energia na bandeira vermelha 2, e a privatização rondando nossas estatais, caso do Correios.

O discurso usado pelos golpistas para elegerem Bolsonaro de que o Brasil estava quebrado não se sustenta. Em tese, um país só está quebrado se ele não conseguisse pagar suas dívidas internacionais.

Durante o governo Lula, o país não apenas quitou seus débitos com o FMI como ainda passou a ser credor internacional.

Depois do golpe de Dilma, Temer destruiu nossas reservas internacionais e seu sucessor Bolsonaro continuou a missão de fazer o país voltar a ser refém do FMI.

Apoiado por uma mídia que entoava o mantra de  que os investidores temiam um governo petista, de que a nossa economia ruinaria com um governo de esquerda, o golpe se agravou.

Foi então que surgiu a figura de um juiz que vislumbrava o poder. Uma figura até então desconhecida, resolveu atrair os holofotes pra ele e criou a farsa que tiraria Lula da eleição, abrindo as portas para que Bolsonaro desse continuidade ao golpe contra o país.

Disfarçados de "Patriotas", de homem de bem, de cristão, Bolsonaro com o apoio da Bancada BBB ( Boi, Bala, Bíblia), se elegeu.

E o que temos hoje, cinco anos depois é um país em ruínas. 

A própria Dilma analisa isso friamente: 

Segundo a ex-presidenta, todo o processo do impeachment, apesar de não militarizado, não foi brando e permitiu que os militares pudessem chegar ao poder e fazer as atuais ameaças.

"O Golpe não só corroeu a democracia, como a gente está vendo, mas é responsável pelo aumento da pobreza porque antes de começar a pandemia, em 2020, já havia um aumento extraordinário da miséria e os primeiros indícios da fome", disse Dilma.

É o golpe dentro do Golpe!

Fonte: FPA
Texto: Kátia Figueira de Oliveira

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