O Partido dos Trabalhadores -PT, acionou o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), contra o Presidente Bolsonaro e o Ministro da Educação, Milton Ribeiro, por conta do suposto esquema de corrupção dentro do MEC.
 |
| Foto: Carolina Antunes/PR |
Chamado de gabinete paralelo, pastores ligados ao governo controlam a pasta da educação e oferecem verbas da pasta para o prefeito em troca de apoio ao governo Bolsonaro.n
O Dizimão ou Bolsolão como alguns já chamam foi descoberto, depois que prefeitos resolveram denunciar o esquema de corrupção ativo dentro do MEC.
O prefeito de Boa Esperança do Sul (SP), relatou o esquema e como foi abordado de forma ilegal por pastores que se diziam responsáveis pela pasta orçamentária do Ministério da Educação.
De acordo com o prefeito, ele foi convidado para um almoço no restaurante de um hotel após encontro no Ministério da Saúde, e lá foi apresentado aos pastores Arilton Moura e Gilmar Santos, que estavam na reunião da pasta à “vontade com outros prefeitos” no ministério.
“Ele falou: prefeito você sabe como funciona né, são mais de 5.600 municípios, não conseguimos atender a todos, mas eu consigo te atender, consigo uma escola profissionalizante para o seu município”, contou o prefeito sobre a conversa com o pastor.
“Eu consigo fazer um ofício agora, encaminho, coloco no sistema e libero para você uma escola profissionalizante, mas, em contrapartida, você tem que fazer um depósito na conta da igreja evangélica”, disse o pastor."
O prefeito então se disse assustado e falou que dessa forma não servia. Segundo ele, o valor da propina era de R$ 40 mil reais.
Segundo o documento apresentado pelo PT ao TSE, o Ministro agiu de maneira antirrepublicana, imoral e criminosa ao distribuírem verbas da pasta para prefeitos amigos dos pastores.
Para o PT as condutas de Bolsonaro e Ribeiro são graves, tanto do ponto de vista moral, quanto legal (eleitoral).
Fonte : Fórum
CNN
Por Kátia Figueira de Oliveira
Postar um comentário