Uma ferramenta espiã, capaz de invadir celulares e computadores sem deixar rastros, inclusive com eles desligados despertou o interesse do conhecido Gabinete do Ódio.
Para quem ainda não sabe, este gabinete é uma espécie de bunker bolsonarista, responsável tanto por propagar mensagens positivas do governo Bolsonaro como fake news e ataques aos seus opositores.
Foto Reprodução via Twitter |
Ficou conhecida durante a campanha presidencial e segundo consta é administrada pelo filho de Bolsonaro, Carlos Bolsonaro, também responsável pelas redes sociais do pai.
Aliás, segundo a matéria publicada no UOL, o integrante que estaria interessado na compra desta ferramenta responde extraoficialmente ao filho do presidente, o vereador Carlos Bolsonaro.
Em 2021, o governo Bolsonaro abriu uma licitação para comprar outra poderosa ferramenta de espionagem, conhecida como Pégasus.
Na época, a articulação da compra de Pégasus foi articulada pelo próprio Carlos Bolsonaro, numa espécie de ABIN paralela o que acabou gerando conflitos internos com o próprio setor.
Esse gabinete do ódio ou Abin paralela também está interessada em outras ferramentas de espionagem e tem mantido conversas com outras empresas, entre elas a Polus Tech, que tem como CEO o programador israelense Niv Karmi, um dos ex-fundadores da NSO Group, empresa dona da poderosa ferramenta espiã Pegasus (Niv é o “N” da sigla NSO).
Os softwares desenvolvidos pela NSO já foram usados indevidamente pelos governos do México e Arábia Saudita para fins políticos.
A DarkMatter é composta por hackers israelenses,vinculados ao Exército de Israel. Um grupo da elite cibernética militar, e que conseguem invadir celulares e computadores, mesmo com eles desligados.
Se a compra desta ferramenta se concretizar, teremos uma arma poderosa sendo usada para espionar os adversários de Bolsonaro e colocar em risco a segurança dos mesmos.
Por Kátia Figueira de Oliveira
Fonte: UOL
Postar um comentário