Relatório do TCU confirma que voto eletrônico é seguro e auditável

 O Tribunal de Contas da União-TCU, emitiu um relatório técnico sobre o atual sistema de votação por urnas eletrônicas e que há mais de duas décadas opera no país, sem maiores problemas.


Segundo o laudo ele é seguro, confiável e totalmente auditável. A análise do TCU se concentra principalmente no exame da chamada “auditabilidade” do sistema. O trabalho de auditoria feito por especialistas para analisarem a questão da transparência de processo continua sendo realizado.

Com Bolsonaro e seus aliados pressionando o Congresso em relação a PEC do Voto Impresso Auditável, este parecer embasa o entendimento da área técnica do TCU, que servirá para esclarecer o voto do Ministro Bruno Dantas, relator do processo que analisa a confiabilidade do voto eletrônico.

O Relatório completo do TCU você acessa logo abaixo.



" O laudo reforça que não existe a menor possibiidade de ocorrer ataques externos à urna eletrônica, uma vez que o equipamento funciona de forma isolada, sem qualquer meios que possibilite sua conexão com a internet ou outras redes de computadores.

 Segue a nota divulgada pelo TSE sobre o fato:

“NOTA À IMPRENSA

Em referência ao inquérito da Polícia Federal que apura ataque ao seu sistema interno, ocorrido em 2018, o Tribunal Superior Eleitoral esclarece que:

  1. O episódio de 2018 foi divulgado à época em veículos de comunicação diversos. Embora objeto de inquérito sigiloso, não se trata de informação nova.
  2. O acesso indevido, objeto de investigação, não representou qualquer risco à integridade das eleições de 2018. Isso porque o código-fonte dos programas utilizados passa por sucessivas verificações e testes, aptos a identificar qualquer alteração ou manipulação. Nada de anormal ocorreu.
  3. Cabe acrescentar que o código-fonte é acessível, a todo o tempo, aos partidos políticos, à OAB, à Polícia Federal e a outras entidades que participam do processo. Uma vez assinado digitalmente e lacrado, não existe a possibilidade de adulteração. O programa simplesmente não roda se vier a ser modificado.
  4. Cabe reiterar que as urnas eletrônicas jamais entram em rede. Por não serem conectadas à internet, não são passíveis de acesso remoto, o que impede qualquer tipo de interferência externa no processo de votação e de apuração. Por essa razão, é possível afirmar, com margem de certeza, que a invasão investigada não teve qualquer impacto sobre o resultado das eleições.
  5. O próprio TSE encaminhou à Polícia Federal as informações necessárias à apuração dos fatos e prestou as informações disponíveis. A investigação corre de forma sigilosa e nunca se comunicou ao TSE qualquer elemento indicativo de fraude.
  6. De 2018 para cá, o cenário mundial de cybersegurança se alterou, sendo que novos cuidados e camadas de proteção foram introduzidos para aumentar a segurança de todos os sistemas informatizados.
  7. Por fim, e mais importante que tudo, o TSE informa que os sistemas usados nas Eleições de 2018 estão disponíveis na sala-cofre para os interessados, que podem analisar tanto o código-fonte quanto os sistemas lacrados e constatar que tudo transcorreu com precisão e lisura.”
Fonte: Congresso em Foco
Foto: TCU/Divulgação

 

Por: Kátia Figueira de Oliveira

Texto: Kátia Figueira de Oliveira

Produtora de Conteúdo Comunicóloga Redatora Produtora de Eventos Gestora de Mídias Sociais  

Estrategista e Coordenadora de Campanhas Políticas e Sindicais 

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