Se você não é versado na
arte da politica terá muito problema em entender como funcionam as leis na
Câmara Municipal da cidade de Canindé do São Francisco em Sergipe. Lá é comum
ter eleição para a presidência da casa para mandatos de sois anos e antes mesmo
que se encerrem, realizaram novas eleições. O caso é tão estranho que acontecem
meses antes.
Lá também se tem a cultura
do “sumiço dos vereadores”. Isto consiste em, faltando algo como quinze dias
anterior a data da votação para a escolha do presidente, um grupo se ausentar
do munícipio para destino ignorado até por seus familiares.
Há notícias de que os “sumidos” viajam em carros juntos, os automóveis não podem manter distancia um do outro que não sejam vistos, os celulares são desligados e guardados. E até mesmo em hotel escolhido todos dormem no mesmo quarto. Tudo isto para que nenhum deles possa ser cooptado por outro candidato.
Agora, com o falecimento do
presidente, Adilson Galindo, que também tinha antecipado a eleição, como de
costume, segundo regimento interno da Câmara diz, “que em caso de morte o
titular haverá nova eleição”. Ouse seja todas as negociações que foram
realizadas zeraram, e haverá nova disputa.
Por falar em disputa para
uma nova eleição da mesa diretora, vários são os nomes que se apresentam para a
disputa. Já se fala que Zé Caloi, atual vice-presidente, Adriano de Bomfim, Juarez
de Vavá, Eliel Caetano e Hugo de Pank estão pré-candidatos ao cargo. A disputa
impacta fortemente o destino do município, já que candidatos da oposição estão
se mexendo muito bem nos bastidores. Quem deve estar com a barba de molho é o
prefeito Weldo Mariano que não contava com este problema.
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